Favoritismo no trabalho: o que é, consequências e como evitar

Favoritismo no trabalho é algo que pode prejudicar muito o clima organizacional, aumentar a rotatividade de colaboradores e ainda influenciar negativamente na produtividade e na motivação da equipe.
Não há como esperar que os funcionários fiquem satisfeitos em uma empresa que não valoriza a todos de maneira justa, mas permite que apenas alguns tenham privilégios e sejam reconhecidos.
Se você atua na área de gestão e quer evitar esses e outros tipos de problemas, esse texto foi feito para você.

O que é favoritismo no trabalho?

Favoritismo no trabalho é uma forma de privilegiar apenas uma pessoa ou um determinado grupo, causando prejuízo a outras.
Em geral, isso acontece quando uma liderança prioriza seus “preferidos” nas decisões, deixando de pensar no restante da equipe.
Muitas vezes, essa atitude pode até acontecer de forma inconsciente.
Afinal, é normal termos mais afinidade com algumas pessoas do que com outras.
E o ato de tentar ajudar aqueles com quem se tem mais identificação pode fluir de maneira natural.

Por isso, agir com profissionalismo, desenvolver a inteligência emocional e fazer avaliações em todos os níveis de hierarquia é tão importante.

Qual o problema do favoritismo no trabalho?

Quando um líder age com favoritismo no trabalho, essa atitude pode influenciar não apenas em uma contratação para a equipe ou na hora de escolher alguém para ser promovido, quem será reconhecido, ou ganhar um bônus, por exemplo.
Isso prejudica principalmente o desenvolvimento e o desempenho dos colaboradores.

É um problema que afeta diretamente a autoestima e a confiança das pessoas e pode ter consequências graves como:
Perda de talentos
Diminuição da produtividade
Desmotivação
Clima organizacional ruim.

Outra consequência é que, muitas vezes, os escolhidos para serem os favoritos não correspondem com excelência às suas funções.
Isso compromete o trabalho da equipe inteira.

Como evitar o favoritismo no trabalho?

A melhor maneira de evitar o favoritismo no trabalho é agir de acordo com o merecimento de cada um.
Por isso, a meritocracia deve ser um dos pré-requisitos para o crescimento dentro de uma instituição.
Para que não haja problemas, é preciso estabelecer critérios claros, assim, a avaliação de quem merece ou não algo a mais não corre o risco de cair na subjetividade.

Uma forma de exemplificar isso é determinar padrões de conhecimento e de atitudes necessários para ocupar determinados cargos.
Faz diferença ter um plano de carreira que mostre a formação, os cursos e o que mais se espera de alguém que ocupa cada função em uma empresa.
As diretrizes que indicam como agir de acordo com cada processo também precisam ser claras.

Em relação às atitudes, o código de ética é um guia importante.

Por exemplo, alguém que não age em conformidade com o padrão de atendimento ao cliente da empresa, não respeita seus colegas e não procura desenvolver seus conhecimentos não pode ocupar um cargo de gestão.
Entretanto, sempre é preciso levar em consideração algumas particularidades dos colaboradores.
Cada um é um, e precisa ser visto também nas suas individualidades e necessidades.
Funcionários que têm filhos, que têm problemas de saúde ou casos na família, quem equilibra trabalho e estudos e outras questões precisam ser levadas em conta na hora de fazer uma avaliação.

Para isso, a observação do dia a dia, a escuta ativa e o feedback são essenciais!

Original de Kiko Campos no Poderdaescuta.com

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