Os 10 Atributos do Líder Visionário

Adaptado de Mark Hefner, vice-presidente do Palladium Group, no BSC Report

Segundo o Palladium Group, fundado pelos criadores do método BSC, Kaplan e Norton, um líder visionário é um pré-requisito para o alcance de ganhos de resultados impactantes e sustentáveis. A entidade baseia seus achados em organizações que são extremamente bem-sucedidas na execução da estratégia e integram seu Salão da Fama.

Para os membros do Palladium, a liderança visionária é a variável mais importante para o sucesso da estratégia. Eles acreditam que esse tipo de liderança pode ser desenvolvida e aprendida. Veja os 10 atributos desse perfil de líder, segundo os levantamentos do Palladium junto a essas instituições líderes da execução.

  1. Ver a estratégia como seu trabalho. Líderes efetivos não se limitam a pensar e aprovar a estratégia, delegando sua implementação. Eles tomam para si esse trabalho e se envolvem tanto em seu desenvolvimento quanto em sua execução. Eles compreendem que não se trata de um evento anual, mas de uma atribuição diária.
  2. Entender o processo de mudança. Líderes efetivos compreendem os aspectos humanos da dinâmica de mudança. Sua filosofia é “executar a estratégia é gerir a mudança”. Eles são capazes de criar um senso de urgência e defender as motivações da mudança, criando uma visão de futuro compartilhada por todos os públicos envolvidos, conduzindo as pessoas em meio às mudanças.
  3. Saber quando acelerar. Líderes efetivos sabem quando é necessário investir mais tempo e energia dirigindo a execução, quando o grau de mudança necessário para o sucesso da instituição exige uma ruptura maior do status quo. Eles entendem que o tipo de liderança exigido para conduzir a mudança é bastante diferente e mais desgastante que o exigido em tempos de estabilidade.
  4. Manter o curso. Líderes efetivos antecipam resistências e esperam oposição, mesmo de membros de sua equipe. Em vez de capitular ou ceder, eles adotam uma postura ativa, tomando medidas que busquem ganhar a opinião e engajar potenciais bloqueadores da estratégia. Eles demonstram continuamente, em público e em particular, por suas manifestações e atos, o nível de compromisso com a execução da estratégia e alcance dos resultados.
  5. Comunicar-se. Líderes efetivos investem tempo e recursos em comunicação. Eles sabem que comunicar envolve mais que emails e vídeos. Eles se envolvem ativa e pessoalmente no engajamento dos diferentes públicos, por diversos meios. Eles compreendem que todos os públicos precisam entender a estratégia e de seu papel na busca desses resultados. Eles constantemente convencem as pessoas da razão da mudança ser necessária, em que consiste a estratégia, o que ela pretende alcançar e porque essas pessoas devem se importar.
  6. Cobrar resultados. Líderes efetivos são muito claros com relação ao que esperam da equipe direta. Eles não hesitam em reforçar essas expectativas, tanto de modo positivo quanto negativo. Eles insistem que sua equipe direta faça o mesmo com os membros de seus respectivos times, desdobrando claramente papéis, expectativas e intenções estratégicas. Eles preparam a mudança, incentivam o trabalho em equipe, encorajam o pensamento inovador e exigem que as pessoas entendam os comportamentos e resultados que são esperados, medidos e recompensados. Eles monitoram o desempenho de seus diretores diante das expectativas e não temem tomar as decisões difíceis e inevitáveis quando alguns desses falham.
  7. Seguir o processo. Líderes efetivos sabem, por experiência própria ou observação, que a maioria das organizações falha em executar a estratégia. Sabem que atalhos, apesar de sedutores, não produzem vantagens ou avanços sustentáveis ao longo do tempo. Eles reconhecem o valor de processos validados de execução, e reforçam a aplicação consistente desses métodos por toda a organização.
  8. Proteger a estratégia. Líderes efetivos entendem o custo real da execução da estratégia, e alocam recursos para protegê-la. Eles atribuem aos melhores profissionais da organização a tarefa de agentes da mudança para executar a estratégia. Eles criam equipes desses agentes para atuar junto aos líderes para coordenar, integrar e facilitar a execução da estratégia. Muitos desses agentes são alocados em tempo integral a essas tarefas, como nas unidades de gestão estratégica. Eles alocam recursos orçamentários específicos para a estratégia, e tratam esses recursos como investimentos que devem dar determinados resultados, e não como custos operacionais ou de capital.
  9. Tomar decisões embasadas e tempestivas. Líderes efetivos desenvolvem um processo de governança enxuto apoiado em avaliações gerenciais regulares e sinceras quanto ao andamento da execução da estratégia. Eles deixam bastante claros os limites de tomada de decisão de cada diretor e agente de mudança. Eles investem na produção de dados confiáveis para indicadores críticos de desempenho. Eles asseguram que os diretores e agentes de mudança tomem decisões rápidas apoiados nesses dados.
  10. Mudar de opinião e comportamento. Líderes efetivos são comprometidos com a estratégia e, por isso, entendem a importância de receber e agir diante de feedbacks, mesmo quanto ao estilo de liderança. Eles incentivam conversas claras e avaliações diretas entre todos os líderes e agentes de mudança, para que comportamentos ineficazes de liderança sejam mudados. Eles são aprendizes constantes, e valorizam a melhoria tanto de seu estilo de liderança quanto dos demais na organização.

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