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Saiba como funcionam os ciclos PDCA e PDCL e como eles podem ser aplicados em sua empresa para gerar mais resultados
O ciclo PDCA (planejamento, execução, verificação dos resultados e ações corretivas) é método muito utilizado para as empresas planejarem e realizarem ações e melhorias de processos. Além das realizações previstas, esse método traz como resultado indireto a criação de conhecimento, pois ao completar todo o seu ciclo se passa por todas as etapas da espiral do conhecimento.
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Paulo Orti, consultor de gestão estratégica da Totem Talentos explica que na fase de planejamento, por exemplo, são executadas várias reuniões e brainstormings, e com isso se obtêm a socialização. Na etapa da execução são criados vários documentos e procedimentos para por em prática todo o planejamento, assim o conhecimento tácito se transforma em explícito, ou seja, externalização, entre outras fases desse processo.
Original em stratec.com.br
O MEG, modelo de gestão do PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade), da FNQ (2014), recomenda o uso de uma evolução dessa metodologia chamada PDCL (Plan, Do Check e Learning) que orienta que por meio dos Conselhos se busque definir o que a organização aprendeu com os PDCAs de uma determinada área e se incorpora as boas práticas aos processos de toda empresa. “O que se aprendeu com os PDCA’s? O que pode ser incorporado como processo de toda empresa ou de cada área? Com questionamentos como esse, o método possibilita melhorar constantemente e estimular aos colaboradores a fazerem cada dia melhor e reverem suas práticas com naturalidade e confiança”, afirma Orti.
Aprendizado e melhoria andam juntos
O consultor explica que o PDCL é uma metodologia utilizada para realimentar o sistema com novas aprendizagens, de forma a se promover a melhoria contínua, a partir do que realmente foi aprendido em cada PDCA realizado, como pode ser visto na figura. De um modo geral, as ferramentas PDCA e PDCL acontecem de forma muito mesclada, muito similar”, comenta Orti.
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Aprender continuamente é o principal objetivo do PDCL, sendo a experiência anterior sempre usada como base para novos planejamentos, o que gera crescimento organizacional pelo conhecimento gerado, guardado e reaplicado.
As duas ferramentas, o PDCA e o PDCL , contribuem para a melhoria dos processos internos da organização e as fases do PDCA individualmente. Ainda que sejam parecidos, os dois métodos possuem objetivos avaliados e validados em diferentes níveis organizacionais. Por exemplo o “P” (definição das práticas e padrões) é uma etapa conduzida pelo nível estratégico, quando a alta diretoria estabelece padrões e metas organizacionais a serem atingidos e, portanto, é válido relacionar esta fase com as estratégias definidas no BSC. Seguindo o esquema, quando se observa o módulo de “Práticas de Gestão”, encontra-se ali um novo ciclo PDCA, que se entende estar relacionado ao nível gerencial, onde será criada uma estratégia departamental a fim de que o setor em questão possa atingir uma meta estabelecida anteriormente pelo nível estratégico. Sequencialmente haverá as etapas de execução, verificação e ação ainda no nível gerencial. Já o módulo de “Avaliação” trata de analisar se o PDCA realizado no setor foi válido e quais seus pontos positivos e negativos, cuja etapa é realizada pelo nível gerencial.
Por fim, a parte de investir na efetiva “Melhoria” do processo está ligada ao “L”, que consiste em reunir os diversos setores e todos os seus PDCAs realizados, a fim de refletir sobre as experiências adquiridas, os ganhos absorvidos, enfim, refletir sobre o aprendizado extraído e que possa servir para analisar novas ações a serem tomadas e mais ainda, para realimentar o ciclo da Gestão do Conhecimento, de forma a conservar o aprendizado, a internalizar as experiências vivenciadas para que se possa preservar esse capital intelectual de uma forma estruturada e que garanta à organização a reaplicação deste conhecimento em novas oportunidades ou necessidades, independente de quem serão as pessoas que assumirão os diversos cargos da empresa.
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*Este artigo foi realizado com apoio teórico do Sr. Paulo Orti, da Totem Talentos.
Fontes:
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade. Disponível em: http://www.fnq.org.br/. Acessado em 14/02/2014.
NONAKA, Ikujiro, TAKEUCHI, Hirotaka. Criação do Conhecimento Na Empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
Oliveira F. C. e Machado, R. S. Construção de um Modelo Teórico de Relação entre a Gestão do Conhecimento, PDCA E O PDCL. TCC do Curso de Engenharia de Produção na FAE. Curitiba. 2010
WERKEMA, M. C. C. Ferramentas Estatísticas Básicas para o Gerenciamento de Processos. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1995.
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