O TCU acaba de publicar um material de referência para gestão de riscos na organização pública.
por Joel Solon Farias Azevedo – diretor da ProValore
Este é o oitavo artigo de uma série destinada a entender a necessidade urgente de investir na evolução da governança nas organizações públicas e assim aumentar a sua eficácia e geração de valor público.
No primeiro artigo da série – Governança pública – dicas de sucesso – falamos da necessidade de se ter um calendário anual de governança que privilegie o pensamento estratégico integrado em detrimento da lógica orçamentária inercial e continuísta, tão precária.
No segundo artigo da série – Governança pública – saiba a diferença entre governança e gestão – apontamos item a item as diferentes responsabilidades: da governança com o direcionamento estratégico e monitoramento dos resultados, e da gestão com a execução da estratégia definida e negociada.
No terceiro artigo da série – Dez práticas de sucesso na governança da gestão de pessoas – apontamos os diferenciadores da gestão do conhecimento da organização, que está nas pessoas que a compõem, e a necessidade de alinhamento do desenvolvimento do conhecimento com a estratégia e os objetivos da organização.
No quarto artigo da série – A governança e a gestão ativa dos riscos como oportunidades – tratamos do gerenciamento de risco como a permanente análise de cenários visando aproveitar ao máximo as oportunidades trazidas pelo ambiente externo.
No quinto artigo da série – Planejamento da força de trabalho – tratamos do planejamento e otimização da força de trabalho, o mais crítico de todos os recursos: a alocação ótima das pessoas e da sua inteligência e conhecimento às atividades desempenhadas pelas organizações.
No sexto artigo da série – A política de gestão de riscos do Tribunal de Contas da União – tratamos da adoção pelo TCU de uma política de gestão de riscos simples e efetiva e alinhada com as melhores práticas de auditoria mundiais, fazendo referência explicita ao tratamento das incertezas e aproveitamento das oportunidades.
No sétimo artigo da série – TCU – Resultados do Levantamento Integrado de Governança Organizacional Pública – ciclo 2017 – tratamos da avaliação do método e dos resultados do do primeiro levantamento integrado de todas as governanças, realizado pelo TCU.
O roteiro para aplicação da política de gestão de riscos
A política de gestão de riscos do TCU explicitou a necessidade de orientar a organização e seus gestores ao aproveitamento de oportunidades para maximização dos resultados. E o manual agora editado vem explicar como aplicar a política na prática.
A gestão de riscos como aproveitamento de oportunidades
O Brasil e o brasileiro são sabidamente avessos ao risco, e quando muito investem reativamente no risco negativo por meio de contingência, preparando-se apenas para as ameaças e não para as oportunidades.
Fundamento e modelos de gestão de riscos
O referencial é muito feliz ao mesclar diversas metodologias de gestão de riscos, privilegiando a gestão de riscos corporativos ou estratégicos e sobre os resultados, em relação aos riscos operacionais, sempre menores.
A responsabilidade da liderança
O referencial auxilia na estruturação dos processos e na divisão de responsabilidades no gerenciamento do risco com ênfase para a responsabilidade da alta administração.
O modelo de avaliação
O modelo de avaliação está muito alinhado com o Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade e inclui a avaliação do nível de maturidade em gerenciamento de risco, que vai facilitar e muito para as organizações estruturarem seus processos de governança e gerenciamento de riscos.
Link para o documento
https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/referencial-basico-de-gestao-de-riscos.htm
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