Execução eficaz da estratégia

“Estratégia sem tática é o caminho mais longo para a vitória; tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.” Sun Tzu

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por Luiz Pires em www.hsm.com.br

Um dos sinais de que uma estratégia não está sendo implementada eficazmente ocorre quando a atitude de “apagar incêndios” predomina no dia a dia da organização. Em um mundo de competição acirrada é crucial que todas as etapas da estratégia do negócio – da elaboração à execução – sejam impecáveis.

Para Robert Kaplan, na maior parte das vezes, o problema não está na elaboração do plano estratégico, mas sim na sua execução. Ele acredita que há dois pontos principais em relação a isso: liderança e gerenciamento das questões estratégicas.

Kaplan entende que para uma estratégia ser bem-executada é preciso que haja lideranças visionárias e que a empresa reconheça que tanto a estratégia como a operação – as táticas – são importantes, mas são diferentes. Normalmente, os líderes preocupam-se com o dia a dia das operações e com a solução dos problemas mais imediatos, dedicando poucos recursos e tempo às questões estratégicas.

Kaplan recomenda como uma solução para esse hábito tão arraigado nas empresas a realização de reuniões mensais da alta gerência que tenham como pauta exclusivamente discutir estratégias. Kaplan gosta de citar um pensamento atribuído a Sun Tzu (A Arte da Guerra) para enfatizar a importância de integrar estratégia e operação: “estratégia sem tática é o caminho mais longo para a vitória; tática sem estratégia é o ruído antes da derrota”.

Ele elenca três desafios principais para as organizações realizarem uma execução eficaz de seus planos estratégicos:

O primeiro é alinhar suas ações de melhoria operacional às prioridades estratégicas. Segundo Kaplan, as empresas necessitam de um processo formal que priorize as melhorias operacionais que mais impactem positivamente na execução das estratégias. Para ele, mapas estratégicos e a metodologia Balance Scorecard ajudam muito nessa questão.

Outro desafio é não elaborar o orçamento e o planejamento financeiro separadamente do planejamento estratégico. Kaplan defende a ideia de direcionar o plano operacional e o orçamento a partir das metas de receitas do plano estratégico.

O terceiro desafio é fazer que a organização dedique o menor tempo possível a “apagar incêndios” e estabelecer um sistema formal de execução da estratégia que agende encontros periódicos exclusivamente para rever as estratégias e outros exclusivamente para rever questões operacionais.

Kaplan estudou casos de sucesso na execução eficaz da estratégia de empresas que atuam em diferentes setores da economia, em diversas regiões e com estratégias variadas. O que ele encontrou em comum nelas foi o fato de todas terem uma liderança visionária e excepcional. Em cada uma, o CEO foi o responsável por conduzir as mudanças e entender a importância de comunicar a visão e a estratégia da organização para cada colaborador. Para Kaplan, sem essa liderança forte no topo da organização, nem mesmo o mais abrangente sistema de gerenciamento focado na elaboração e execução eficaz das estratégias será bem-sucedido.

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