Conheça 6 ferramentas para inovação nas organizações

Você está por dentro do que é inovação empresarial? É o processo de uma organização para introduzir novas ideias, fluxos de trabalho, metodologias, serviços ou produtos.

design de serviços
Original em blog.fnq.org.br

Uma estratégia inovadora, afinal, orienta as decisões sobre como os recursos devem ser usados para atender aos objetivos de uma empresa. Além disso, agrega valor e gera vantagem competitiva – tendo como aliadas algumas ferramentas para inovação nas organizações.

No mundo dos negócios, para que uma ideia inovadora seja útil, ela precisa ser replicável e resolver uma necessidade específica. A inovação, então, é alcançada por meio do fornecimento de algo original e, muitas vezes, é vista para produzir eficiência, levando a uma ideia que afeta significativamente a sociedade em geral.

Alcançar esse propósito, porém, exige esforço e posturas arrojadas. Como já foi falado, para isso, existem diferentes ferramentas para implementar a inovação nas organizações. Vamos falar sobre 6 delas neste artigo. Que tal conhecê-las melhor? Acompanhe!

1. Design thinking

Nos termos mais simples, design thinking é um método formal para resolução prática e criativa de problemas ou questões, com a intenção de um melhor resultado futuro. É uma metodologia para atualizar conceitos e ideias.

A abordagem criativa de resolução de problemas do design thinking atrai cada vez mais organizações que enxergam nele os meios para ajudá-las a romper com os antigos moldes em que ficaram presas, para criar maneiras alternativas de analisar um problema.

Essa metodologia utiliza elementos como experimentação e empatia para alcançar soluções inovadoras. Ao usar o design thinking, é possível tomar decisões com base no que possíveis clientes querem, em vez de confiar apenas em históricos ou fazer apostas arriscadas por impulso.

Em outras palavras, o design thinking pode mudar a maneira como organizações criam produtos e idealizam estratégias e processos. Essa abordagem agrega o que é necessário na perspectiva humana com o que é econômico e tecnologicamente viável. Além disso, ele permite que profissionais de diversas áreas trabalhem por meio de abordagens criativas – típicas dos designers – para lidar com uma ampla variedade de desafios.

2. Benchmarking

Se a sua organização decidiu implementar uma estratégia de inovação, o componente mais importante a ser planejado é como você medirá e avaliará o sucesso dessa estratégia.

benchmarking é importante porque permite medir seu desempenho e analisar tendências para possibilitar aprendizado e melhoria contínuos. Esse conhecimento pode ajudar a nutrir e a melhorar a cultura de inovação em sua organização.

Em essência, o benchmarking é apenas uma analogia de como sua organização se compara a outra. Sem essa tarefa de paridade, medir o desempenho de sua organização fornece apenas metade do cenário – não há um quadro de referência para determinar se a sua performance é adequada ou precisa ser melhorada.

Nessa abordagem, você pode comparar:

  • padrões do setor ou melhores práticas;
  • concorrentes e outros players do setor de atuação;
  • empresas fora do seu setor com processos semelhantes;
  • o desempenho passado de sua organização.

Embora alguns desses dados possam ser difíceis de encontrar, comparar sua organização com mais referências fornecerá uma visão holística de como a inovação de sua organização se destaca.

3. Brainstorming

Brainstorming é uma abordagem de grupo comprovada para gerar ideias relacionadas a um assunto específico, permitindo que os participantes expressem suas percepções, não importando o quão inusitadas ou impossíveis possam parecer.

Isso gera um grande número de ideias em um curto período de tempo e permite que você as reduza àquelas que garantem uma análise mais aprofundada e, possivelmente, a sua implementação.

Algumas formas de efetivar processos para brainstorming e sistemas de sugestões em sua organização são:

  • comunicar-se com os membros da sua equipe e incentivá-los a compartilhar suas ideias inovadoras;
  • organizar reuniões periódicas com a equipe inteira;
  • premiar e reconhecer os profissionais que compartilham suas ideias para melhorias.

4. Comunidades de prática

É possível dizer que as comunidades são a unidade básica da inovação sustentada. Isso ocorre porque a inovação invariavelmente se origina da criação de novas receitas, novas maneiras de misturar ideias e recursos antigos e atuais para criar tecnologias e soluções, produtos e serviços.

Essas combinações geralmente vêm de pessoas engajadas com ideias, conhecimentos e percepções diferentes, que se encontram e se juntam. Fora de suas conversas e colaboração vêm novas misturas.

Em outras palavras, as comunidades de prática sustentam a inovação em uma organização, já que, como compartilham ideias, elas podem sofrer mutações e crescer, especialmente quando se adaptam a novas condições.

Para que uma comunidade de prática seja realmente criativa, as seguintes dicas são fundamentais:

  1. os membros têm de ser razoavelmente qualificados no que fazem – eles devem ter algo para contribuir;
  2. a comunidade precisa de uma diversidade de habilidades, conhecimentos e perspectivas. Uma comunidade formada por pessoas com o mesmo background, visão de mundo e conhecimento apresentará soluções muito semelhantes;
  3. uma comunidade criativa é curiosa e voltada para fora, atraindo novas ideias e buscando novos desafios.

5. Prototipagem acelerada

As tecnologias de prototipagem acelerada permitem que empresas inovadoras desenvolvam rapidamente – e com baixo custo – protótipos de novos produtos e componentes, o que ajuda a nutrir um design inovador por meio de várias interações e a levar o produto final ao mercado mais rapidamente. Como tal, representa uma vantagem potencialmente inovadora.

Especialmente para os envolvidos no desenvolvimento de produtos, engenharia e outras aplicações de modelagem, a tecnologia de prototipagem acelerada oferece uma excelente entrega para várias aplicações. Ela é usada para geração de conceito, testes ergonômicos, testes funcionais e até mesmo produção de pequenos lotes.

6. Mapa de empatia

Um mapa de empatia é uma visualização colaborativa usada para articular o que sabemos sobre um determinado tipo de usuário. Ele externaliza o conhecimento sobre as pessoas para criar um entendimento compartilhado das necessidades e auxiliar na tomada de decisões.

Em suma, essa ferramenta ajuda as equipes a desenvolver uma compreensão profunda, compartilhada e empática por outros indivíduos. Ela auxilia você a obter uma compreensão profunda das partes interessadas no seu negócio, explorando diferentes aspectos e incluindo diferentes sentidos.

Os mapas variam em formas e tamanhos, mas existem elementos básicos comuns a cada um deles, que são quatro quadrantes denominados:

  • pensar;
  • ver;
  • fazer;
  • sentir.

Ao pesquisar e responder esses quadrantes é possível ter uma visão geral dos seus públicos e saber como a sua estratégia de inovação vai afetá-los.

Independentemente das ferramentas para inovação nas organizações que você utilizar, é fundamental entender que o espírito inovador deve sempre fazer parte das abordagens nas empresas modernas. Com o pensamento criativo, os problemas são resolvidos de forma diferente e estratégica. As técnicas inovadoras certas vão ajudá-lo a economizar tempo e dinheiro preciosos e dar a você uma vantagem competitiva na expansão de seus negócios.


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