por José Luiz Tejon Megido em exame.abril.com.br
Tenho especial admiração pelo trabalho do professor Mandred F. R. Kets de Vries. Tive a sorte de estudar com ele no Insead, na França. Ele aborda na ultima edição da Harvard Business Review (92) as quatro patologias dos executivos e o inferno que promovem para si mesmos e para o ambiente dos que os envolvem.
O narcisista, levado por uma dimensão grandiosa demais de si mesmo. São egoístas e imprudentes. Querem poder e prestígio de qualquer forma. Quebram as empresas em grandioso estilo.
O maníaco depressivo, uma depressão maníaca ou transtorno bipolar. Jamais formam equipe, afastam qualquer possibilidade de confiança, o alicerce vital para a existência de liderança saudável. Assumem riscos impensáveis e mudam de ideia, e de temperamento alternando amor e ódio impressionantes. Costumam ser também poderosamente sedutores quando na alta de suas emoções positivas.
O passivo agressivo. Andam pelos cantos, não assumem a vida pela frente, esquivam-se. Raramente são firmes e assertivos nas suas posições. Eles nunca têm culpa, sempre são os outros, e sempre expressam opiniões negativas de forma indireta. Uma nuvem negra parece ser constante companhia.
O emocionalmente desconectado, uma pessoa que não se emociona. Com isso não sentem sinais das emoções. Morrem de medo das emoções alheias. Vibram, entrementes, com a burocracia, onde a mediocridade reina e o aparente mundo das certezas prevalece.
Para ser um executivo competente, o ser humano precisará ser sempre um observador de si mesmo, usar reflexão, e o poder da autopercepção. Saber pedir ajuda começa sendo o primeiro grande passo, e um bom “Coaching” deveras importante.
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