- Nunca está disponível – é aquela entidade difícil de ser acessada, quase inalcançável. O gerente de projeto é o ponto de contato, a referência interna e externa do projeto. E projeto vive de informação das pessoas, na maioria das vezes informações tácitas, que não estão explicitadas formalmente na organização ou fora dela. E o gerente é o único responsável por responder a perguntas das diversas partes interessadas, internas ou externas à organização. A baixa disponibilidade é indicador claro de incompetência gerencial e de liderança.
- Baixa delegação ou delegação ineficaz – Bons gerentes são integradores em todos os níveis, inferiores e superiores. Fazem acordos e confiam nas pessoas, transferem autonomia e responsabilidade. Baixa delegação demonstra que o gerente não confia na equipe ou que é incapaz de delegar, é alguém orientado à execução das tarefas e não ao gerenciamento. É indicador claro de incapacidade gerencial e de liderança, que tem como resultado o microgerenciamento e a execução por parte do pseudo gerente.
- Não planejar com antecedência – um projeto é uma solução e uma intervenção de mudança para um problema conhecido, que foi escolhida dentre várias propostas. E esta proposta foi escolhida depois de comprovada a sua adequação e viabilidade técnica, operacional e financeira. Se o seu projeto não passou por este rito, ele pode não ser um projeto, pode ser apenas uma ideia, uma intenção. E acredite, pessoas bem ou mal-intencionadas aprovam ideias mirabolantes e as transformam em projetos inúteis. Acontece. Todo dia.
- Ignorar problemas, fingir que eles não existem – um gerente existe para tomar decisões não programadas, em situação de exceção. Se não o faz, não é gerente. Se o problema está fora de sua alçada decisória e ele não escala para o escritório de projetos ou à administração superior, também não é gerente. Se é incapaz de operar na identificação, análise e solução de problemas, também não é gerente. Um dos maiores problemas conhecidos em projetos é operar na premissa falsa de que a equipe é competente, quando não é. E o gerente finge que não vê isto, não substitui as pessoas, não negocia e não traz para o projeto as pessoas com as competências necessárias e suficientes à execução do projeto.
- Falta de comunicação ou comunicação insuficiente – o gerente é o ponto de contato e de integração das partes interessadas no projeto, internas e externas à organização, mais notadamente com clientes e membros da equipe. E é quem recebe informações de todas as partes interessadas e é obrigado a repassar as informações, com tempestividade. Mudanças, problemas, riscos e oportunidades devem ser compartilhados e discutidos de forma ampla, visando potencializar os resultados do projeto. Quando o gerente falha nesse processo, o projeto e os seus resultados são colocados em risco, risco este completamente desnecessário e evitável.
- Falta de reconhecimento – projeto é trabalho coletivo, soma de competências individuais, cujo resultado e mérito deve ser obrigatoriamente reconhecido. Ocorre que maus gestores, bem ou mal-intencionados, às vezes se esquecem da importância de elogiar e reconhecer o mérito dos participantes, e até mesmo tomam para si o crédito do trabalho, que não é seu, é de um conjunto de pessoas.
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